Cultura zumbi: os mortos entre os vivos
Halloween cresce nos EUA e Brasil
Entre os americanos o feriado de Halloween está ficando cada vez mais popular. Sete em cada 10 esperam poder comemorar de alguma forma este 31 de outubro, ante cerca de seis em cada 10 no ano passado, de acordo com um relatório da Federação Nacional de Varejo. Este é o maior índices dos últimos nove anos da pesquisa da NRF. Em 2011, os americanos também estão planejando gastar mais do que outros anos, uma média de 72 dólares cada. Total de gastos por parte dos consumidores são esperados para chegar 6,86 bilhões dólares este ano, somente com essa festa.
No Brasil a data conhecida como "Dia das Bruxas", também está sendo cada vez mais lembrada, fomentada principalmente pelas grandes redes de comércio varejista, que trabalham de ôlho no lucro que tais eventos proporcionam. Já é possível encontrar um grande e variado leque de acessórios nas grandes lojas brasileiras, o que revela que esse tipo de cultura secular e pagã está ganhando adeptos.
Por que aumenta a popularidade desse antigo ritual da época das colheitas? Alguns dos fatores que o tornam atrativo são coisas aparentemente inofensivas e atraentes, como as tradicionais abóboras de 12 quilos colhidas nas fazendas, nessa época do ano. Outros, porém, são assustadores. A festa reuniu num imenso caldeirão todas as variantes da cultura das trevas, tornando a data uma aparente e divertida brincadeira com as crendices, lendas e folclore envolvendo bruxas, vampiros, espíritos, mortos-vivos, fantasmas, monstros, esoterismo, ocultismo, magias, feitiçarias, poderes ocultos e superstições. Halloween é o imenso caldeirão das trevas arrebanhando servos para satanás e seus demônios.